Notícias à respeito da
"Herança"
do
que... ainda circulam na internet
No Brasil |
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Comendador Domingo Faustino Correa |
O que outros países ainda dizem sobre a
Herança do
Lara casi heredera de una colosal fortuna | |
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Antofagastinos tras increíble herencia | |
Breve historia del Comendador Correa | |
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Nenhum centavo da herança milionária
Paraná - Curitiba - 13/02/2006
Dona
Iolanda Corrêa passou parte da vida ouvindo uma dessas notícias que a maioria
das pessoas anseia por escutar: que seu pai, João Augustinho Corrêa, tinha
direito a receber uma herança milionária de um parente distante. Distante mesmo:
morreu em 1873. A mesma história ouviram outras milhares de pessoas. O parente
em questão, o comendador Domingo Faustino Corrêa, tem herdeiros, ou supostos
herdeiros, que se distribuem pelo mundo todo, mas principalmente no Brasil,
Argentina, Uruguai e Paraguai. O curioso é que nenhum deles conseguiu ganhar um
centavo.
Devido a um testamento muito complexo, desde a morte de Corrêa - que não tinha
filhos -, esses milhares de herdeiros ingressaram com processos nas Justiças
desses países atrás de dinheiro. Mas até mesmo para provar parentesco com o
comendador a história conspira contra: ninguém sabe exatamente quem foi essa
figura. Alguns historiadores acreditam que ele nasceu em Portugal, mas o mais
provável é que tenha sido mesmo no Brasil. Segundo um artigo publicado na
revista da Justiça gaúcha, ele fez fortuna explorando minas de ouro e pedras
preciosas com mão-de-obra escrava e com isso adquiriu enormes extensões de
terra. O título de comendador recebeu de Pedro II.
O que se sabe ao certo é que o processo do inventário da herança do comendador é
um dos mais famosos, senão o mais famoso, que tramitou em foros brasileiros. O
inventário deu entrada na Justiça do Rio Grande do Sul em 27 de junho de 1874 e
tramitou em juízo por 107 anos, gerando uma verdadeira corrida atrás do “ouro”
deixado pelo inventariado. Em 1984 a Justiça deu o caso por encerrado e, ao
menos no Brasil, já que nos outros países a pendenga continua, ninguém mais
poderá se candidatar aos milhões do comendador, que foram parar no Tesouro
Nacional.
Sonho impossível
Mas isso não impede que pessoas como dona Iolanda ainda sonhem com a riqueza.
“Assisti uma reportagem no Fantástico sobre os herdeiros que estão querendo
reabrir o caso e lembrei que também tinha direito”, diz a senhora de 70 anos à
reportagem. De sua casa humilde em Paranaguá e de posse de diversos documentos
que comprovariam o parentesco do pai com o parente rico, ela contou uma história
tão fantástica quanto a do próprio comendador.
“Meu pai sempre soube que tinha direito à herança, e atrás de alguém que
pudesse ajudá-lo, sempre viajou de um lado para o outro”, conta. Mas a herança,
continua, parecia ter um quê de maldita. Um dos irmãos de dona Iolanda teria
enlouquecido devido à busca do pai pela riqueza, a qual já havia consumido todos
os seus bens, tentando matá-lo. “Ele quase morreu por causa disso e meu irmão
escondeu os papéis”.
Somente no fim da vida, já estabelecido em Paranaguá, seu João conseguiu reaver
os documentos, os quais enviou a um advogado em Curitiba, pouco antes de morrer,
aos 104 anos. “Isso era 1981. Depois que meu pai morreu, o caso ficou
esquecido”, lembra Iolanda. Mas assistindo à referida reportagem, lembrou-se
do caso. “Ligamos para o advogado e ele nos informou que não há mais nada que
possa ser feito, porque o caso está encerrado”, relata Anice de Abreu Costa,
filha de dona Iolanda, que se empenha em tentar conseguir reaver a herança.
Caso encerrado
O advogado se chama José Francisco Cunico e ainda advoga em Curitiba, mas a
reportagem não conseguiu entrar em contato com ele. De qualquer maneira, a
especialista em História do Rio Grande do Sul, Virgilina E. Gularte S. Fidelis
de Palma, explica que o caso foi definitivamente encerrado em 1984. “E não é
verdade que ninguém recebeu a herança. Alguns dos herdeiros da mulher do
comendador, Leonor Maria Corrêa, receberam alguma coisa”, explica. Já para o
advogado especializado na área testamental, Rogério Zebreus Marins, é improvável
que algum suposto herdeiro do comendador venha a receber algum dinheiro. “Essa
história até já virou lenda. É até impossível levantar de forma clara a fortuna
que ele possuía”, avalia.
Grupos de pessoas nos países vizinhos ainda brigam na Justiça para conseguir
parte da herança. “Mas mesmo por lá acho complicado alguém ganhar alguma
coisa. Isso parece mais coisa de advogado enrolando o cliente”, diz Marins.
Mesmo assim, dona Iolanda ainda tem esperança de reaver um dinheiro que ninguém
nunca recebeu. “Se era de direito do meu pai, acho que é justo que a gente
receba esse dinheiro”, desabafa.
Mudança no testamento da mulher causou celeuma
Segundo o artigo publicado pela especialista Virgilina E. Gularte S. Fidelis de
Palma na revista Ajuris, da Justiça gaúcha, o embrião do problema foi o
testamento da mulher do comendador, que foi alterado depois da morte dela
deixando de fora seus parentes diretos. Já o testamento do comendador, embora
tenha um perfil filantrópico, é muito caprichoso no que se refere aos legados.
Com exceção de uma légua e meia de campo que deixa às crias (filhos dele com as
escravas), o comendador distribuiu sua fortuna para amigos. E ainda dispôs prazo
de vencimento das propriedades que ficaram arrendadas, sobre a administração dos
bens que ficariam às “crias” e até sobre eventuais legados que deveriam, após
sua morte, serem adquiridos pelo inventariante e repassados para seus amigos.
“Declaro, por último, para evitar dúvidas futuras, que a administração dos bens
legados (legados às crias) durará até a extinção da quarta geração dos
legatários, isto é, os bisnetos, quando cessará o usufructo do campo dos Canudos
e se devolverá a meus herdeiros ou legítimos sucessores”, diz o testamento do
comendador. Foi quando a mídia descobriu esse fato, na década de 1970, que a
corrida ao ouro do comendador Faustino começou, pipocando herdeiros por todo o
mundo. (DD)
Fonte: http://www.curitibacenter.com.br/noticias/20060213-Social-Nenhum_centavo_da_heranca_milionaria
Noticiário - Seleção Diária de Notícias Nacionais 29/Novembro/2006
Folha de São Paulo
Assunto: Mundo
Título: 1v
Herança de Comendador atrai milhares
Data: 21/08/2005
Crédito: Maeli Prado
Boatos de que gaúcho morto há 132 anos teria herdeiros espalhados pelo Cone Sul geram avalanche de processos
Maeli
Prado
DE BUENOS AIRES
Mais
de 100 anos se passaram, mas a incrível história da herança de um comendador do
século 19 prova que o tempo só favorece os boatos. Um confuso testamento escrito
por Domingos Faustino Correa em 1873, no Rio Grande do Sul, legando grandes
extensões de terras desencadeou uma corrida do ouro que até hoje envolve
milhares de candidatos a herdeiros em todo o mundo.
Não restou nada a receber, diz a Justiça do Estado, e o processo, que tramitou
por 107 anos, foi transitado em julgado em 1984, encerrando a possibilidade de
apelações.
Mesmo assim, na Argentina e no Uruguai há escritórios de advocacia
especializados no caso -alguns com até 7.000 clientes- que prometem iniciar os
trâmites legais para cobrar a herança do comendador ou intermediar a venda dos
direitos ao patrimônio para multinacionais. Quem os contrata é gente que há
muitos anos ouviu falar de uma fortuna que mudaria a vida de sua família.
Há até fóruns de discussão na internet onde "herdeiros" da Argentina, Paraguai,
Uruguai e Colômbia, entre outros países, trocam informações sobre o caso.
De acordo com a historiadora Virgilina Fidelis de Palma, que escreveu um artigo
sobre o caso para a revista Justiça & História, editada pelo Centro de Memória
da Justiça do Rio Grande do Sul, a história se estendeu para tantos países e por
tanto tempo por causa das disposições caprichosas do testamento do comendador.
Entre outros pontos, Correa, que em algumas versões enriqueceu explorando minas
de ouro e pedras preciosas, determinou que os bens que legou às suas "crias"
(como chamava filhos tidos com escravas) poderiam ser usufruídos apenas até
pelos bisnetos destas.
"Declaro, por último, para evitar futuras dúvidas, que a administração dos bens
legados (às crias) durará até a extinção da quarta geração dos legatários, isto
é, os bisnetos, quando cessará o usufruto do campo dos Canudos e se devolverá a
meus herdeiros ou legítimos sucessores", diz um trecho do testamento adaptado
para o português atual pela pesquisadora.
Ou seja, após quatro gerações, as terras deveriam ser transferidas de volta aos
legítimos herdeiros. É o tipo de disposição praticamente impossível de cumprir,
afirma ela.
As determinações fora do padrão, assim como a grande quantidade de
beneficiários, deram posteriormente a uma legião de advogados infinitos
argumentos para contestá-lo. As várias apelações, inclusive por parte do
governo, requerendo impostos, somadas à lentidão da Justiça fizeram com que o
processo tramitasse até 1984 -o maior tempo da história da Justiça do Estado.
"Ouro
caído do céu"
A febre pela herança do comendador surgiu nos anos 70, quando uma nova
inventariante anexou ao processo uma lista, que a historiadora considera
"fantasiosa", de mais de 100 supostos bens.
Foi quando o caso chegou à imprensa brasileira e de outros países. O jornal
paraguaio "El País", por exemplo, publicou em 1980 uma reportagem intitulada "A
maior herança do mundo se reparte no Brasil". Outros diários falavam em "ouro
caído do céu".
Não demorou para que o Fórum de Rio Grande (RS), onde correu o processo, começar
a ser bombardeado de pedidos de habilitação à herança -a estimativa é que foram
mais de 100.000. Muita gente foi induzida a acreditar, ou acreditou por conta
própria, por causa do mesmo sobrenome, que era parente do comendador e tinha
direito a parte da herança.
De acordo com a pesquisadora, que é especializada em história gaúcha e que
trabalha no Fórum, os irmãos da mulher de Correa, Leonor Maria, receberam a sua
parte da herança, assim como amigos aos quais ele deixou o direito de usufruir
lotes de terras.
Mas mesmo hoje, diz ela, os pedidos continuam a chegar. Atualmente há um pedido
para que o processo, que ocupa uma sala inteira no Fórum, seja tombado como
documento histórico.
Fonte: http://www.mre.gov.br/portugues/noticiario/nacional/selecao_detalhe.asp?ID_RESENHA=158493
Herança perdida
Você tem algum ancestral que se chama Domingo Faustino Correia e que foi
comendador?
27.11.2005
Herança perdida
O
Homem existiu, Domingo Faustino Correa foi um rico fazendeiro gaúcho do século
XIX. E a Revolução Farroupilha veio aumentar a fortuna. A ajuda dele a Pedro II
contra os revoltosos mereceu recompensa. "Ele recebeu este pagamento, através de
um decreto do Imperador, onde também recebeu a comenda", explica Virginia
Gularte, especialista em história do Rio Grande do Sul.
Mas foi o testamento do Comendador que o transformou em lenda. É um texto
complicado, caprichoso, que adiava a partilha para depois da quarta geração de
descendentes. O inventário se arrastou por um século. Nos anos 70, começou uma
verdadeira corrida do ouro jurídica no Brasil e em outros países sul-americanos,
como a Argentina. Apareceram para de seis mil supostos descendentes do
comendador cobrando uma parte da herança. Mas que herança? A imaginação rolou
solta. Haveria noventa mil hectares de terra, mais de cem casas e prédios.
Falou-se em mais de 600 quilos de ouro em um banco da França. Ou ainda em US$12
bilhões em dinheiro, sabe se lá onde. A Justiça gaúcha encerrou o processo
definitivamente no início dos anos 80.
Mas o mito resistiu e chegou a era da internet, onde o assunto ocupa páginas e
páginas, com milhares de visitantes, gente com informações ou oferecendo
caminhos para chegar a tal herança.
A cidade do Paraná, a mil quilômetros do Rio Grande do Sul e a quinhentos de
Buenos Aires, na província de Entre Rios, é um dos lugares onde a história do
Comendador morto há 132 anos continua viva.
Félix Ernesto Retamar, um homem que vive na cidade de Paraná, anuncia na
internet um escritório. Ele diz que genealogista e herdeiro, e não advogado. Ele
até escreveu um livro sobre o tio dele, "Meu tio Faustino".
O livro custa US$30, mas para quem quer se juntar a ele à procura da herança
paga mais.
"Vamos falar em US$100 e se paga uma só vez".
Mas um homem que procurou a equipe do Fantástico em Buenos Aires desmente Félix.
Ele contou que o pai, o avô e outros parentes foram enganados durante anos.
"Eles não põem a mão no coração. Não importam se as pessoas deixaram de comer
para tirar a documentação. E essa documentação é totalmente falsa", conta o
rapaz.
Sobre o assunto, Félix Retamar rebate: "Bom, que provem que não é verdade". E
ainda conta uma incrível história sobre um acordo quase fechado com investidores
internacionais, que comprariam os direitos dos herdeiros. Mas não diz quem
seriam os compradores exatamente. "Isso não se pode falar é coisa muito
secreta", afirma Félix.
Elza de Mancini, aposentada, conta que o marido dela, de 83 anos, chegou a pedir
empréstimo bancário para contratar os serviços de Retamar. "É um golpe", diz
ela. "Ele sempre nos enganou, sempre dizia que viria o dinheiro, e até agora
nada", Domingo Mancini lamenta. E Elza ainda completa: "Tomaram o dinheiro,
encheram os bolsos, carro para o filho, e nós olhando".
Retamar diz que o governo brasileiro estaria escondendo a fortuna, que incluiria
cidades inteiras nas terras que eram do Comendador. "Não são milhões de dólares,
são bilhões de dólares. Daria para pagar a dívida externa da Argentina, do
Brasil, do continente americano, e ainda sobraria para os herdeiros", afirma
Félix.
"Ele não tem vergonha nenhuma, e eu não tenho esperança nenhuma", diz seu
Domingo. Já o sobrinho de Domingo confessa que perdeu dinheiro, mas ainda não
perdeu as esperanças. "Eu não sei, as coisas existem, no fundo temos esperança.
A esperança não podemos perder nunca", afirma Carlos Mancini.
Surpreendente versão argentina para a expressão brasileira "a esperança é a
última que morre".
Fonte: http://fantastico.globo.com/Jornalismo/Fantastico/0,,AA1079838-4005,00.html
O Arquivo Nacional e a História Luso-Brasileira
Temas Comendador Domingo Faustino Correa
Objetivo
Nome do pesquisador
Outros países
Lara casi heredera de una colosal fortuna
domingo, 17 julio 2005, por Roberto Jacoby
El comendador Domingo Faustino Correa vivió en el siglo XIX en
Brasil, pero su complejo testamento permitió que treinta años atrás se
desatara una corrida de descendientes en procura de su fortuna. Una gran
cantidad de argentinos fueron convencidos de que eran herederos e
invirtieron dinero y espera
Por Andrea Ferrari de Página 12
Lara Correa oyó en su adolescencia una de esas noticias que
mucha gente pasa parte de su vida ansiando escuchar: su abuela, su madre
y ella eran herederas de la fortuna de un pariente lejano. Lejanísimo,
en verdad: había muerto en 1873. Algo similar oyeron Cristian, Verónica
y muchas personas más. Miles de personas. El pariente en cuestión es el
comendador Domingo Faustino Correa y sus presuntos herederos se
distribuyen por todo el mundo, pero sobre todo de este costado:
Argentina, Brasil, Uruguay y Paraguay. A todos les hablaron de una
fortuna inmensa: miles de millones. Hicieron trámites, obtuvieron su
árbol genealógico, visitaron abogados, invirtieron dinero y, sobre todo,
soñaron. Más de veinte años de sueños transferidos de padres a hijos y
nietos. La historia tiene una pata que se asienta en la realidad: debido
a un complejo testamento, el juicio sucesorio del comendador Correa,
realizado en Rio Grande do Sul, fue efectivamente uno de los más largos
e intrincados de la historia. Pero en Brasil la causa está cerrada y
archivada hace muchos años. En Uruguay, donde en teoría se tramita otra
parte de la sucesión, afirman que no hay ningún bien heredable. La
ilusión, sin embargo, es dura de matar. Sigue corriendo, empujada por
varios abogados que han comprobado lo fácil que es alimentarse de las
esperanzas ajenas.
Ni siquiera es sencillo saber quién fue exactamente el
comendador Domingo Faustino Correa. Según quién lo diga, puede haber
nacido en Portugal, en Argentina o en Chile, aunque lo más seguro es que
haya sido en Brasil. Cuenta la historia que amasó una vasta fortuna
explotando minas de oro y piedras preciosas con mano de obra esclava,
que se hizo de enormes extensiones de tierra y que recibió el título de
comendador por parte de Pedro II. Lo único indudable es que en 1873,
días antes de morir –en un momento que podría pensarse de confusión
mental o de íntimo regocijo por el cuchillo que les estaba clavando a
sus sucesores–, dejó un testamento casi imposible de cumplir. Allí cede
algunos bienes a un cierto número de personas para su usufructo, pero
advierte que al cabo de cuatro generaciones deberán volver a sus
legítimos herederos. Que vendrían a ser algo así como los nietos de los
nietos de los nietos de sus sobrinos nietos. Y toda su parentela. Eso
fue lo que desató la fiebre de los herederos.
En un artículo publicado en 2001 en la revista brasileña
Justicia e Historia, se dio a conocer el resultado de la investigación
sobre el caso realizada por Virgilina Fidelis de Palma, quien explica
que la avalancha de supuestos herederos se produjo en la década del
setenta, cuando al reabrirse el proceso, la noticia se conoció en el
mundo entero como el caso del “oro caído del cielo” o “la herencia del
siglo”. Según el rastreo realizado por Fidelis, “contadas hasta hoy 50
de las 483 cajas, se obtuvo un total de 1952 peticiones y 6336
‘habilitados’, en un período de seis meses”. Sin embargo, sostiene que
sólo dos de ellos fueron considerados herederos y en cualquier caso, que
todo terminó en 1984, cuando el Tribunal de Justicia archivó
definitivamente el proceso (ver aparte).
No es lo que dicen los abogados de estas tierras. Tampoco lo que
saben los supuestos herederos. Muchos de ellos participan en foros por
Internet (desde Argentina, pero también de Paraguay, Chile, Brasil,
Panamá o Puerto Rico) donde intercambian las últimas noticias recibidas:
cada tanto hay alguien que dice que “se cobraría a fin de año” o que
“hay gente en Uruguay que ya está cobrando”. Pero sobre todo, allí se
palpa la desazón que produce que pase el tiempo y la tan esperada
fortuna nunca llegue.
El millón
Mariela Martínez es hoy profesora de química en Neuquén. Tiene
34 años y dice que cuando era chica no prestaba tanta atención en su
casa a lasnoticias de la supuesta herencia Correa, apellido de su abuela
materna. “Todo empezó por un tío que vive en Necochea a quien le
hablaron sobre la herencia –cuenta–. Se estaba abriendo la causa y
buscaban a los herederos. Para eso había que hacer el árbol genealógico.
Se hicieron trámites, hubo que pagar en consulados, rastrear
antecedentes. En el ’82 mi mamá pudo viajar a Brasil, se entrevistó con
gente que llevaba la causa y trajo documentación”. En aquella época,
recuerda Mariela, se hablaba de “un millón de dólares por heredero,
según la cantidad de carpetas presentadas hasta entonces”.
Su familia inició los trámites con el estudio Retamar, de
Paraná, pero luego “eran tantas las carpetas que tenían ellos que nos
derivaron a otro estudio, el de Mónica Carrascosa”. Aclara Mariela que
Carrascosa “nunca nos pidió dinero, sino que le firmamos un poder”. Y el
resto fue esperar. Y seguir esperando.
Lo último que le han dicho a Mariela es parecido a lo que oyeron
otros “herederos”: que a esta altura la única posibilidad de reunirse
con algún dinero es vender los derechos sucesorios, y que habría
“empresas multinacionales” interesadas en comprarlos. En este caso, le
advirtieron, ya no sería un millón sino cien mil dólares los que
recibiría.
Mariela no sabe qué pensar cuando oye esas noticias.
–Todos los viernes, mi mamá llama a la abogada –cuenta–. Uno
piensa que hay que tener paciencia, pero ya van 25 años de paciencia.
También la familia de Cristian Martín, de Santa Fe, tuvo
paciencia. “Empezaron con todo esto mis abuelos, ellos son de El Trébol,
a 400 kilómetros de Santa Fe”. Cristian, que tiene 28 años y trabaja en
una obra social, no sabe exactamente cuánto dinero invirtió su familia,
pero dice que no fue poco. “La que es Correa es mi abuela. Después para
incorporarme a mí como heredero hubo que poner más plata, y lo mismo con
mi hermana”. Recuerda que cuando era chico viajaron un par de veces a
Paraná, al estudio Retamar, para avanzar en los trámites.
Nunca nadie les dijo a los Martín que el proceso se hubiera
archivado en Brasil, sino más bien lo contrario. “Hace unos tres o
cuatro años se hablaba de que ya estaba la plata, que faltaba una firma
del Consulado, que habían vendido las tierras, pero todo eso quedó en la
nada. Yo cada tanto me conecto con otros por Internet, para conocer las
novedades”.
Los abogados
El estudio Retamar, de Paraná, es el que parece tener más
presuntos “herederos” y una maquinaria aceitada para recibir candidatos.
El propio Félix Retamar se incorporó a la sucesión como descendiente de
Correa y escribió un libro titulado Mi tío el Comendador, que vende
desde su sitio de Internet por veinte dólares, gastos de envío
incluidos.
–Nosotros tenemos siete mil herederos –dice Retamar–. Los
empezamos a presentar en el juzgado de Rio Grande do Sul en 1979.
En su página web no dice que la causa en Brasil está archivada,
pero se dan muchos detalles del caso, empezando por las tierras que
tenía en vida el comendador: “Si juntamos toda esta tierra, se produce
una extensión aproximada de 83 millones de hectáreas, una franja
imaginaria de 1000 km de largo por 830 km de ancho –escribió–. Todo esto
no dejaría de ser una historia más, sino fuera que este hombre antes de
fallecer hizo un testamento que hoy al comienzo del tercer milenio está
vigente. También antes de fallecer creó una administración que le ha
sucedido hasta nuestros días, manejándole sus bienes, haciéndolos crecer
y pagando los impuestos correspondientes”.
–¿Cuál es la valuación de estos bienes? –le preguntó este
diario.
–Es incalculable, hay que hablar de billones de dólares. ¿Cuánto
vale una ciudad? Haga usted un cálculo.
–Ni idea. ¿Cuánto?
–Mire, Santa Isabel era una estancia de 22.000 hectáreas y fue
presentada en su momento al juzgado por la inventariante. Hoy Santa
Isabel es una ciudad, que pertenece a toda la sucesión. Cuando Alfonsín
era presidente nosotros le ofrecimos al gobierno que interviniera, pero
nos dijeron que esta causa era más frágil que el canal de Beagle.
Nosotros les dábamos toda la documentación. Con esto se podría pagar la
deuda externa y sobraría plata para todos los herederos.
–¿Cómo les cobra usted a sus clientes?
–Hemos cobrado una cifra para hacer los papeles. Tuvimos gastos
como cualquier estudio para preparar la documentación, sacar partidas de
nacimiento de iglesias, del Registro Civil, legalizarlas. La gente que
no pudo pagar cedió parte de sus derechos y pagamos nosotros.
–Y también están ofreciendo vender los derechos a terceros.
–Nosotros queremos vender todo lo que tenemos y terminar con
esto. Pienso que es un momento muy oportuno porque sabemos que muchas de
las tierras en Brasil están dentro de la reforma agraria que inició el
presidente Lula. Estamos tratando con empresas que están interesadas,
pero necesitan garantías.
Cuando hace una historia del caso, Retamar menciona que en 1982
hubo un fallo adverso, pero “luego se apeló”.
–Pero la causa está cerrada. Hace mucho.
–Sí, pero hay apelaciones.
–Lleva archivada veinte años. ¿No le parece un poco difícil que
se reabra?
–Mire, se pinta una cosa y hay otra distinta detrás. El derecho
hereditario no se pierde nunca. Además, está también la causa abierta en
Uruguay.
–En Uruguay dicen que no hay ninguna nómina de bienes
heredables.
–Yo la tengo. La gente no sabe lo que dice o no quiere hablar.
Acá hay muchos intereses, mucho gato encerrado.
Marciano en escena
Es todo tan extraño en este caso que a uno ya se le ha acabado
el asombro cuando descubre que uno de los abogados que interviene se
llama Marciano. No es un apodo: Marciano Rodríguez Báez tiene un estudio
en Asunción, desde donde captó una gran cantidad de clientes argentinos
y paraguayos.
A él acudió la correntina Verónica Duffau Correa. “Las primeras
noticias habían llegado a mi casa cuando yo tenía 7 u 8 años, una
abogada les había ofrecido a mis abuelos hacer los trámites –cuenta–.
Pero como ellos eran muy humildes y no podían pagarlo no lo hicieron.”
Recién en 1999, Verónica volvió a toparse con la historia, esta vez a
través de una amiga de Entre Ríos, también de apellido Correa, quien la
entusiasmó con la idea de la herencia y la llevó con su abogado.
Y aquí entra en escena Marciano. Verónica se comunicó con él,
pasó sus datos y la secretaria le dio la buena nueva: sí, ella era de la
familia. Gran alegría, sólo que tenía que viajar de urgencia a Asunción,
porque todo se estaba definiendo con gran velocidad y el abogado debía
presentar sus carpetas en Brasil y en Uruguay.
–Uno está tan en caliente, que no pensás en lo que te dicen
–recuerda Verónica–. El tipo tiene la foto del fulano enmarcada, te
cuenta la historia, te habla, y uno está tan ilusionado que le cree.
Ella quiso compartir su suerte con su extensa familia y los puso
a todos al tanto del asunto. Pero muchos no podían pagar. “Mi marido
pidió plata prestada y les pagó la carpeta a mi mamá, a mi tía, a un
montón de gente. Viajamos a Rosario para conseguir algunos papeles.
Terminamos pagando 2000 pesos, dólares en ese momento, por las carpetas
de toda mi familia.”
Cuenta Verónica que en esos días elaboraban planes para invertir
el dinero y discutían dónde guardarlo: “Sentíamos que ya estábamos
forrados: iban aser 250 mil dólares por cada uno”. La realidad les cayó
después como un golpe en la cabeza. Una abogada amiga de su marido, a
quien le habían llegado dos casos similares, se disponía a viajar a
Uruguay a estudiar el expediente y le ofreció chequear su situación.
–Cuando vuelve me lo dice: esto es un fraude violento.
Ahora Verónica se puede reír, pero en aquel momento sintió frío,
porque el dinero se le escurría de las manos.
La abogada es Silvia Méndez, quien tiene su estudio en
Corrientes. Para ella la historia había empezado cuando “llegó hasta
nosotros un cliente que conocía a una persona, supuestamente heredera,
que no podía pagar los gastos para inscribirse, unos cien dólares –le
contó a este diario–. El se iba a hacer cargo del pago y luego
dividirían lo que se cobraba”. La versión, que provenía del famoso
Marciano Rodríguez Báez, era que “lo primero que se iba a cobrar era lo
de Uruguay, adonde llegaban las propiedades de este señor Correa. Que
como esas tierras habían pasado a manos de la petrolera Ancap, ellos se
harían cargo de la indemnización”.
Cuando otro cliente le pidió que hiciera de intermediaria para
comprar muchos derechos de herencia –15 o 20 mil dólares–, ella decidió
viajar a Montevideo junto a su marido, con quien trabaja. “En el juzgado
nos atendieron muy bien. Nosotros pensábamos que el expediente ocuparía
toda una habitación, pero nos trajeron sólo cinco cuerpos. Eso era todo.
Y adentro no había prácticamente nada: se trata de una apertura de
sucesorio donde no hay ningún bien. Ni hay declaratoria de herederos.
Ancap jamás figuró. La actuaria del juzgado nos contó que había ido
gente mayor a verlo y se había puesto a llorar en el mostrador”.
Lo primero que pensaron fue cómo decírselo a la gente que los
esperaba con tantas expectativas. Por eso pidieron que el juzgado les
diera un informe por escrito –texto que se reproduce en estas páginas–:
allí se aclara que en el expediente de la sucesión no existe ninguna
presentación del Dr. Marciano Rodríguez Báez, que no hay desde su
iniciación “relación de bienes del causante, lo cual fue motivo de
observación por parte del ministerio público”, que no hay ninguna
propuesta de indemnización por parte de la Ancap ni fecha alguna de
cobro para los herederos.
Volvieron al país con esas noticias. Y algunos no les creyeron.
O peor: se enojaron con ellos y se volcaron a otras fuentes para oír una
versión diferente.
–Lo más patético de la historieta –termina– es que pese a los
papeles que trajimos del juzgado de Uruguay, que es lo único serio y
formal que hay, la gente sigue esperando cobrar. Nadie quiere creer que
es una estafa.
Comentario[s]
entonces lara invita una vuelta?
30/07/2005
16:30, por
Kiwi Sainz
el día de la fiesta numeritos?
Domingo Faustino Correa.
23/07/2005
07:03, por
Mariano Martin
Domingo Faustino Correa. Hijo de Fulgencia Retamar y
Teodoro Correa, llegado al Brasil a los 18 años de edad procedente de
Portugal. Se afincó en Minas Gerais donde contrajo matrimonio. Amasó una
incalculable fortuna extrayendo oro con mano de obra esclava traída de
Nigeria, alcanzando el título de Comendador otorgado por el Imperio
Portugués. Sus propiedades se extendieron por 83 millones de hectáreas,
incluyendo las tierras donde actualmente se encuentran las ciudades de
Porto Alegre, Pelotas, Río Grande y Sta. Victoria. A partir de los 14
hijos debidamente reconocidos que tuvo con 5 mujeres esclavas (su esposa
no le dio descendencia), la sucesión llegó a los seis mil millones de
dólares que se disputan unos 2.000 herederos. El testamento de Correa
consta de 30 mil palabras.
Esta reseña es de 1938, cuando desapareció la cuarta
generación de herederos "verdaderos".
Al día de hoy y gracias a los medios globales de
comunicación tenemos los siguientes links:
Herederos de Correa 1
(no existe mas).
Herederos de Correa 2
Desde Corrientes, Sergio busca información sobre la herencia del famoso Comendador Correa Domingo Faustino.
Hola, mi nombre es Sergio y les escribo desde Argentina, más precisamente de la Provincia de Corrientes; y desearía saber si en alguna oportunidad han desarrolado alguna investigación o información referente a la Herencia del famoso Comendador Correa Domingo Faustino, cuyo juicio sucesorio se lleva adelante en vuestro país. Espero no molestarlos demasiado con esta consulta, es que soy uno de los tantos herederos y la verdad es que ya no tengo esperanzas al respecto.Gracias y disculpen las molestias.-
Mi correo es: ............ Fonte: http://www.elpais.com.uy/ProDig/Uruguayos/04/12/10/esp_urugub_134249.asp
Creo que la conclusion de todo esto es que con
u$s6000.000.000 el heredero de Correa debe estar en un Puerto, Alegre y
riendose a lo grande en pelotas con la Srta. Victoria.
En fin...
Fonte: http://www.proyectov.org/venus2/index.php?option=com_content&task=view&id=6187
Sábado 23 de julio de 2005
Como el caso "Oro caído del Cielo" fue conocida la herencia que el multimillonario Comendador dejó durante el siglo XIX a los bisnietos de sus hermanos.
"¿Soy heredero?", es una de las publicaciones que se hicieron en Argentina, donde se cuenta gran parte de la historia de este multimillonario.
Por Carla Olivares R
Muchos hemos soñado con la indescriptible sensación de ser herederos de una millonaria fortuna que nos convierta en personas poderosas con capacidad de tener todo lo anhelado con sólo un abrir y cerrar de ojos.
Bueno, este sueño es el que tienen miles de personas alrededor del mundo, pero que sólo algunos podían hacer realidad, la familia Correa, especialmente la que vive en Argentina, Chile, Brasil y Uruguay, quienes tienen un misterioso mecenas. Un multimillonario que dejó de existir hace más de cien años.
Esta historia que nace en Brasil, se ha extendido por varios países y también llegó a Chile cuando se descubrió que en Vichuquén, en la Séptima Región, había un misterioso señor del mismo nombre que el acaudalado Domingo Faustino Correa. oriundo de portugal
Según cuenta la historia, Domingos Faustino Correia (su nombre original que más tarde derivó en Domingo Faustino Correa), nació en Portugal un 4 de septiembre de 1790 y a los 18 años se trasladó a Brasil, lugar donde obtuvo toda su fortuna, su familia y donde finalmente murió en 1873.
Se casó con Leonor María Correa Maripalheta, de quien no tuvo descendencia, sin embargo, tuvo 14 hijos con diferentes esclavas.
Pero finalmente su fortuna, que nunca esclareció, la dejó a los bisnietos de sus hermanos José, João, Vicente, Cipriana, Andreza, Izabel y Victoria, quienes serían los que hoy gozarían del beneficio de la herencia, pero ¿dónde están los herederos de este hombre que fue descrito como el más poderoso a nivel mundial?
Según se comenta entre los estudiosos de la materia, en 1938 habría desaparecido la cuarta generación de herederos, lo que produjo un caos, ya que hoy todo quien lleva el apellido Correa tiene alguna esperanza de ser uno de los beneficiados, los que aún no han sido contabilizados, pero hay estudios de abogados que ya cuentan con listados que superan los 7 mil nombres, una fortuna incalculable.
Se ha manifestado que este hombre tuvo su época de gloria antes de la independencia de Brasil en 1822, periodo en que fue comisionado para dirigir las minas de oro y piedras preciosas, por mandato de la Corona Portuguesa.
Luego de esas explotaciones, Domingo Faustino Correa se asentó en Río Grande Do Sul, lugar en que forjó la fortuna más grande de la que se tenga conocimiento en la historia del mundo, donde llegó a reunir a un ejército de 100 mil hombres que puso al servicio del Emperador Pedro II.
Ya en ese lugar de Brasil, Correa se adueñó de grandes extensiones de tierra logrando conformar un patrimonio de 83 millones de hectáreas entre Brasil y Uruguay que hoy están la espera de la reclamación por parte de los herederos.
Sin embargo, se ha mencionado que dichas extensiones de tierra fueron expropiadas por el gobierno brasilero con la Reforma Agraria, hecho que, de ser cierto, podría hacer a las familias afectadas iniciar un proceso contra el estado carioca para la retribución de los terrenos.
Otra cifra que está en juego es el dinero que sería repartido entre los herederos, hay quienes hablan de un millón de dólares por persona y otros sólo de 100 mil dólares (unos 57 millones de pesos), cifra que no es menor, considerando que viene de parte de un "pariente lejano" del cual sólo interesa su dinero.
Pero la idea de nombrar a los herederos después de cien años de su muerte no es por simple capricho como algunos creen, sino que, según se comenta, el comendador estaba consciente de que su fortuna podría ser suficientemente atractiva para que más de uno tejiera un modo de hacerlo desaparecer para gozar de la acaudalada riqueza.
domingo correa en chile
En Vichuquén, hubo un hombre llamado Domingo Faustino Correa.
No se tienen antecedentes de él, pero sería quien finalmente distribuyó el apellido por este país, por eso hay quienes buscan en su familia alguna vinculación con este señor.
Tampoco se tiene claridad si fue el propio comendador quien estuvo por las tierras de la zona centro sur del país, o fue alguno de sus herederos quien se asentó en Chile, lo cierto es que, según relatos aparecidos en diversas publicaciones y la creencia popular, este hombre tendría una fortuna en esa zona. De ahí es que han aparecido otras personas que llevan ese apellido, unas provenientes de la IV región, específicamente de Quilimarí, o más al norte en la II región, donde se cree que hay familia legítima del Comendador, ya según la genealogía efectuada, habría antepasados familiares del famoso brasilero.
Dichas familias ahora están a la espera de la resolución que tomen los abogados contratados para continuar con el esclarecimiento de este fenomenal testamento.
viaje a brasil
Debido a que un grupo de presuntos herederos, familiares de Manuel de Jesús Correa (quien habría difundido el apellido por la cuarta región), habita en Hijuelas, en la V Región, fue posible tomar contacto con uno de sus voceros, quien explicó que dentro de las próximas semanas está contemplado un viaje a Brasil para comparar los árboles genealógicos con los existentes en ese país.
Jorge Ávalos, quien es casado con una probable heredera, explicó que con el tema de la herencia ha debido viajar mucho dentro de Chile e incluso a Uruguay, donde se percató que en ese país el tema está completamente cerrado.
"Como el Comendador dejó dos herencias, una en Brasil y una en Uruguay, fui personalmente para allá con los papeles de toda la gente que nos reunimos y ahí me di cuenta que no hay nada, el caso está cerrado, pero por la gente que está esperanzada en obtener parte de esa herencia que le corresponde. Di mi palabra que iba a seguir luchando para saber que va a pasar", dijo Ávalos.
El heredero señaló además que en un principio había mucha gente interesada e invirtieron varios millones de pesos en la investigación, pero fueron estafados por la encargada de hacer los trámites y muchos decidieron no seguir con esto, sin embargo hay 22 familias que aún se mantienen en alerta con el tema.
"Esto ya pasó a ser un tema de estados porque hubo expropiación por parte del Estado de Brasil. Aún no hemos hecho nada en ese sentido porque tenemos que comprobar si nuestro árbol genealógico coincide con el del Comendador, de ser así hay que seguir otras instancias para que todo sea devuelto, ya que las contribuciones de las tierras se han seguido pagando tal como se dejó estipulado en el testamento", puntualizó Ávalos.
"EN CHILE AGOTAMOS TODAS LAS INSTANCIAS"
Muchas familias a lo largo de Chile han confiado en los servicios profesionales del abogado Alberto Contreras Clunes, quien ha trabajado junto a ellos recopilando información y hoy está a la espera de viajar a Brasil, a Río Grande do Sul específicamente, para analizar la genealogía del Comendador.
"El árbol genealógico que tenemos no nos da con algún familiar directo del Comendador y lo que nos queda ahora es viajar a Brasil e investigar allá en el expediente de la sucesión cuál es el orden genealógico para poder determinar un nexo con Chile", señaló el profesional.
Pese a que es difícil determinar la cantidad a la que podría acceder cada una de las familias de herederos, el abogado explicó que dentro de los bienes que tuvo Domingo Faustino Correa hay minas de oro y piedras preciosas en Brasil, muchos terrenos y dineros.
Sin embargo, el abogado es cauto en señalar que "no hay que hacerse falsas expectativas y si se van a seguir acciones legales hay que hacerlo con alguien que dé respaldo, que tenga prestigio, conocimientos y que se comprometa. En Chile ya agotamos todas las instancias y ahora vamos a dar el segundo paso donde vamos a concretar y para eso hay que tener precaución", señaló en abogado del estudio jurídico privado, "Yuseff & Asociados".
Fonte:http://www.estrellavalpo.cl/prontus4_noticias/antialone.html?page=http://www.estrellavalpo.cl/prontus3_sup1/site/artic/20050723/pags/20050723012454.html
Antofagastinos tras increíble herencia
Aunque esta historia parezca sacada de un best seller, es real e involucra a esperanzados herederos que buscan a través de una serie de documentos cobrar el testamento de su multimillonario antepasado, uno de los hombres más ricos del siglo XIX en todo el mundo
Por José Luis Ramírez M.
Cómo se sentiría usted si le dijeran que es heredero de 100 mil millones de dólares, pero después averigua que no puede cobrar el fabuloso "tesoro" y que está a punto de perderlo.
Esto le ocurre a cinco familias antofagastinas que, con documentos en mano y una infinidad de papeles, "vuelven a la carga" para hacer efectiva una increíble fortuna sin dueño desde hace más de 100 años.
Ellos están emparentados con el misterioso Domingo Faustino Correa, un chileno oriundo de Vichuquén (Séptima Región) que labró una inmensa riqueza en Brasil y Uruguay en el siglo XIX.
La historia de este acaudalado personaje tiene visos de leyenda, no sólo por la magnitud de su patrimonio -que incluiría minas de oro y diamantes, haciendas, ganado y dinero-, sino también por la "nebulosa" que rodea su vida.
De hecho, nadie sabe a ciencia cierta la fecha exacta de su nacimiento. No obstante, se cree que fue bautizado por su madre, una esclava portuguesa de nombre María, el año 1792.
Lo que es indesmentible, pues existe una amplia literatura al respecto, es que en el siglo XIX Domingo Faustino Correa emigró a Brasil, donde prestó importantes servicios al emperador Pedro II.
Tan preciado fue su aporte, que como premio recibió el título de "Gran Comendador", además de tierras y riquezas que utilizó para amasar la más importante fortuna de su época, calculada actualmente en más de 100 mil millones de dólares.
Lo más sorprendente de la historia, es que se supone que al morir (en 1873) Domingo dividió su herencia. Así, mientras una parte se pagó en 1880, la restante debía ser entregada a los parientes que quedaran 100 años después de su muerte, es decir, a la actual generación Correa.
CINCO FAMILIAS
En Antofagasta son cinco las personas que reclaman derechos sobre el fabuloso tesoro del comendador.
Laura Elisa Correa Morgado y Waldo Oyarzún Carrasco -hijo de Joaquín Oyarzún Correa- son quienes más tiempo llevan detrás del preciado botín, alrededor de 20 años.
Ambos dicen ser descendientes directos de uno de los hermanos de Domingo Faustino, nacido en Chile 1787 y bautizado como José Correa, o José Faustino Correa, como lo indican otras versiones.
Además de ellos, existen en la ciudad tres personas más que alegan parentesco con el hermano del millonario hacendado. Se trata de Luis Alberto Correa Araya, Ludmira Zaira Correa Díaz y Carlos Alberto García Correa.
Todos serían tátara tátara nietos de José, hermano de Domingo Faustino y, por tanto, herederos de la casi mitológica fortuna labrada hace más de 150 años por el legendario personaje.
JUICIO EN URUGUAY
La posibilidad de heredar tan extraordinaria cantidad de dinero llevó a estos antofagastinos a realizar innumerables esfuerzos, primero individualmente, y desde hace cinco años en forma conjunta.
El primero en dar un paso importante fue Waldo Oyarzún, quien en 1998 envió un oficio al entonces presidente del Superior Tribunal de Justicia de Brasil, Antonio Padua Rebeiro, pidiendo derecho sobre la fortuna.
El trámite no llegó a buen fin, por lo que dos años después decidió viajar a Montevideo (Uruguay), donde inició el juicio de sucesión caratulado "Oyarzún Carrasco-Solicitud", hoy radicado en el Primer Juzgado de Familia bajo el número de ficha 1097.
Su viaje a Uruguay obedeció a que los bienes de su antepasado no sólo abarcarían tierras y propiedades en Brasil, sino además grandes predios agrícolas y haciendas en la parte noreste de esa nación.
Hace escasos días, "El Mercurio" de Antofagasta logró reunir a los cinco descendientes del multimillonario, quienes relataron el tortuoso camino emprendido para dar con el "tesoro de los Correa", como ellos mismos lo denominan.
PIEZA CLAVE
Esperanzados y a la vez angustiados, los supuestos herederos de la magnífica fortuna creen estar cerca de alcanzarla, y justo a tiempo, pues el legado del terrateniente sería reclamable sólo hasta la quinta generación, que son ellos.
Ludmira Correa explicó que en este tiempo han enfrentado múltiples problemas, entre ellos el desinterés de las autoridades chilenas y la carencia de recursos para llevar adelante el trámite.
Pero no sólo el dinero les ha impedido hacer valer sus derechos patrimoniales. Un tema no menor es que aún no obtienen el documento preciso que comprueba el parentesco entre José Correa -su antepasado- y el comendador Domingo.
Según su relato, la pieza clave en este puzzle es el certificado de bautismo del primero, que está extraviado en algún lugar entre la Quinta y la Sexta Región.
Por años el documento viene siendo buscado en iglesias y capillas de la zona central, pero sin resultados, hasta que el 2001 surgió una inesperada pista.
Ese año Ludmira junto a la esposa de otro heredero tuvieron acceso a los microfilms del Arzobispado de Talca, donde vieron el certificado de defunción de "María Esclava", madre de Domingo y José.
La mujer abría muerto a los 57 años en la Diócesis de Vichuquén, de donde se deduce que están cerca de encontrar la partida de bautismo de sus hijos y comprobar así la sucesión.
Otro impedimento importante era unos años atrás el testamento escrito en portugués "antiguo" del multimillonario, cuya copia, pese a estar en poder de las familias, había resultado imposible de traducir.
Tal situación cambió hace tres años, cuando casi por accidente Luis Correa mostró el documento al mesero de un restorán brasileño en Antofagasta, quien descifró para ellos su contenido.
El eventual heredero comentó que gracias a esta inesperada ayuda se estableció que en una parte del texto Domingo hace alusión directa a un hermano llamado José, hecho que les permitiría reclamar la fortuna, siempre y cuando demuestren que ese José y el antepasado de las familias eran la misma persona.
GESTION DE CONSULADO
En medio de toda esta búsqueda, en enero pasado las cinco familias antofagastinas recibieron importantes noticias sobre la acción legal iniciada en Uruguay por Waldo Oyarzún.
En la oportunidad, Jorge Fernández Ferreiro, representante de ese país en la región, les informó que el consulado intercederá para que abogados de la "Defensoría de Oficio", una especie de corporación de asistencia gratuita, asuman su representación en el juicio.
Lo anterior, porque las familias no cuentan con recursos para costear el patrocinio de un profesional en Uruguay, como es requisito en el proceso, según una resolución de la Suprema Corte de Justicia.
El cónsul confirmó que el caso está radicado en Primer Juzgado de Familia de Montevideo, pero adelantó que el trámite recién comienza y que se trata de un tema muy complejo, pues podrían existir múltiples juicios de personas emparentadas con este personaje.
Como si fuera poco, el dictamen del Juzgado de Familia es apelable ante un Tribunal de Alzada, y éste a su vez puede llegar en última instancia a la misma Corte Suprema de Justicia, por lo que podrían pasar años antes de una resolución definitiva.
Asimismo, hay que considerar que en Brasil, Uruguay, Argentina y Chile hay centenares -sino miles- de personas que aseguran tener derechos sobre los cuantiosos bienes del comendador.
Pese a todo, las cinco familias antofagastinas siguen creyendo que falta poco para llegar al final del camino que conduce a la extraordinaria riqueza de Domingo Faustino Correa, hijo de la esclava María y Gran Comendador de Brasil.
Sostienen que el proceso en Uruguay es la "llave de entrada" a los bienes que el hacendado tuvo en los dominios de Pedro II, aquellos que lo transformaron en el chileno más rico y poderoso de que se tenga conocimiento.
HERENCIA MILLONARIA
La historia de Domingo Faustino Correa, Gran Comendador de Brasil, es muy larga y existe una extensa literatura sobre su persona y fortuna.
Algunos textos señalan que este hombre tuvo su apogeo antes de la independencia de Brasil (1822). En esa fecha y por mandato de la Corona Portuguesa, fue comisionado para dirigir las minas de oro y piedras preciosas en Goiás, São Paulo y Minas Gerais.
Terminada la explotación allí, se dirigió al Estado de Río Grande do Sul donde amasó una fortuna sorprendente, llamada la más grande del mundo.
En ese lugar formó un gran ejército de más de 100 mil hombres, compuesto por ex trabajadores de las minas y esclavos traídos de Africa, que puso al servicio del emperador Pedro II.
En Río Grande do Sul se adueñó de grandes extensiones de tierra, unas por la fuerza, otras cedidas por La Corona y las restantes, como las del noreste de Uruguay, compradas con su gran fortuna.
En total, se habla de un patrimonio de 83 millones de hectáreas, cuyo manejo fue entregado a una "administración temporal" que la tiene hasta nuestros días mientras aparecen los herederos.
LOS HEREDEROS
Luis Alberto Correa Araya tiene 47 años y es padre de dos niños. Comenzó a indagar en su ascendencia en 1998, llegando a constatar parentesco directo con uno de los hermanos de Domingo Correa.
En ese momento, junto a su esposa, Luciana Vásquez, se puso en contacto con las otras familias, primero con Waldo Oyarzún, y a través de él con las restantes.
En caso de
lograr la fortuna pretende ayudar a la Iglesia, como en su
momento lo hizo el propio comendador Correa.
Laura Elisa Correa Morgado, es viuda con dos hijos. La primera vez que oyó de un supuesto antepasado millonario fue a los 15 años.
De acuerdo a su relato, la historia se la contó su padre, y al principio no la creyó, hasta que hace unos 20 años optó por investigar. Fue así que descubrió en su ascendencia vínculos directos con uno de los hermanos de Domingo.
"Me gustaría hacer algunas obras de caridad porque es tal la cantidad de plata de la herencia, que hay que ayudar a los demás".
Waldo Oyarzún Carrasco es el antofagastino que más cerca está de
la herencia Correa. Luego de años investigando su ascendencia,
llegó a reconstruir su árbol genealógico hasta la novena
generación.
"Acá, en Antofagasta, fui el primero que empezó con esto de la herencia, incluso he viajado fuera del país siguiendo pistas, pero para todo hace falta plata. Ahora, si logramos algo, creo que lo compartiríamos con la Iglesia".
Ludmira Zaira Correa Díaz, 55 años. "El año 1998 me ubicó la
esposa de Luis Correa, con quien hemos viajado a todos lados
buscando datos de la herencia".
La familia de Ludmira Correa llegó a Tocopilla desde Vichuquén, tierra en que nació el millonario terrateniente chileno.
"Nosotras somos cinco hermanas, y de lograr la fortuna la repartiríamos entre todas y a la vez ayudaríamos a la Corporación del Cáncer porque mi papá falleció de esa enfermedad".
Carlos Alberto García Correa, 57 años. "Esto viene de cuando
tenía diez años, por lo que ahora sólo estoy a la espera que
resulte".
El heredero realizó un llamado a las autoridades a colaborar, como ocurre en otros países donde ante casos similares el Gobierno interviene con asesoría hacia los beneficiarios.
"No sé que haría con la plata, creo que es demasiado pronto hacer planes, porque mientras no se pague, el testamento es letra muerta".
Fonte: http://www.mercurioantofagasta.cl/site/apg/reportajes/pags/20030622042431.html
La historia del Comendador Correa es muy larga de contar, llenaríamos varios libros. Sintéticamente diremos que este hombre tuvo su apogeo antes de la independencia de Brasil (1822). Algunos años antes de esta fecha y por orden de la Corona portuguesa, fue comisionado para dirigir las minas de oro y piedras preciosas en Gioas, Sao Paulo y Minas Gerais entre otros. Luego terminada la explotación allí, se dirigió al Estado de Río Grande donde amasó una fortuna sorprendente, llamada la más grande del mundo. En ese lugar formó un gran ejército de más de 100.000 hombres, muchos de ellos ex-trabajadores de las minas y otros esclavos traídos desde el África.
En Río Grande del Sur tomó para si grandes extensiones de tierra, unas por la fuerza, otras que habían quedado abandonadas con motivo de la guerra, otras compró a precios muy irrisorio, como las del este y norte del Uruguay, otras que la Corona portuguesa le cedió junto con los títulos honoríficos por sus servicios prestados, y otras que pertenecieron a la familia.
Si juntamos toda esta tierra se produce una extensión aproximada de 83 millones de hectáreas, una franja imaginaria de 1000 Km. de largo por 830 Km. de ancho. Todo de esto no dejaría de ser una historia más, sino fuera que este hombre antes de fallecer, hizo un testamente que hoy al comienzo del tercer milenio está vigente. También antes de fallecer creó una administración que le ha sucedido hasta nuestros días, manejándole sus bienes y haciéndolos crecer y pagando los impuestos correspondientes. Gracias a ello la usucapión no tiene efecto. Si cualquier persona ocupa algunas de estas tierras lo hace en forma ilegal y se convierte en intruso. Los títulos de las propiedades todavía están a su nombre.
Extraído del libro "Mi Tío Faustino, el Comendador Correa" que ya se encuentra a la venta. El costo del mismo es de $ 30,- más $ 10,- de gastos de envío. Para adquirirlo, debe girar $ 40,- a nombre de Félix Ernesto Retamar, Racedo 840, 3100 Paraná, Entre Ríos , Argentina.
Dentro del marco de este sucesorio, son varias de las situaciones legales que favorecen y respaldan a los herederos:
Los bienes están a nombre del Comendador.
Los impuestos siempre fueron pagados por los administradores. Y respecto a los bienes manejados por el Estado brasileño, si no pagaron los impuestos así mismo, es problema de ellos.
Siempre se estuvo reclamando
Siempre hubo menores
La Mayoría de los herederos son extranjeros en Brasil y Uruguay, y hay leyes internacionales que les favorecen ampliamente.
¿DONDE SE INICIO EL JUICIO SUCESORIO?
El juicio sucesorio se inició en los tribunales de Brasil, allí el Estudio Ratamar presentó mas de 5000 personas, las primeras de ellas el 21 de diciembre de 1979, más precisamente en el 1º Oficio Civil de Río Grande, Estado de Río Grande do Sul Brasil.
También el juicio se encuentra abierto en Montevideo Uruguay en el Juzgado del tercer Turno de esa ciudad.
El Estudio Retamar posee en este tiempo todos los detalles legales correspondientes al juicio:
Relación de bienes presentado por la inventariante oficial Doña DALVA RODRIGUEZ MERENDA el 8 de Octubre de 1973. Además el estudio posee una copia de una valuación estimada por profesionales de Brasil de casi 10.000 millones de dólares de algunos de los bienes.
Árbol genealógico presentado también por la inventariante en 1973, y todos los árboles que se presentaron desde que se abrió el juzgado, y el estudio además ha recopilado numerosas partidas y documentaciones de Registro Civil, Iglesias, Museos, cementerios, bibliotecas y otros, de Argentina, Chile, Uruguay y Brasil entre otros. Todo ello se encuentra perfectamente encuadrado en un sistema de cómputos.
Los dos testamentos están en los juzgados de Brasil y Uruguay, el de Brasil está en portugués y el de Uruguay en castellano.
Originales de las copias de presentación y habilitación del Juzgado de todos nuestros apoderados, firmadas y con sellos de agua del Juzgado y del secretario, y luego legalizadas las firmas por cartorios del lugar (escribanías) Poseyendo además los escritos y los árboles genealógicos y también todas las copias de partidas que se usaron para la presentación y habilitación de los mismos.
Fonte: http://www.comendadorcorrea.com.ar/comendador/web/
FEBRERO-ABRIL 2006
INFORMACIÓN PARA LA RED
VENTA DE ARTÍCULOS EN EL SUCESORIO DEL COMENDADOR DOMINGOS FAUSTINO CORREA
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Volvemos a reiterar ciertas cosas que ya hemos dicho anteriormente, pero
simplemente es para no perder el contacto, y para que Ud.sepa, que seguimos
trabajando y tratando de vender los derechos hereditarios de mas de 7.000
personas, y algunas mas que se van incorporando en estos días que fueron
abandonadas por sus apoderados.Queremos recordarles que no pierdan su confianza
en nosotros, ya que estamos empeñados en terminar este caso y ademas buscando
nuevos adquirentes, ya que los anteriores están esperando la resolución del
estado brasileño y que seguramente se va a demorar un tiempo más. Por esta razón
estamos en conversaciones con otros interesados que no necesitaan de esta
resolución pero si les interesa nuestro caso y se beneficiarán comprando
nuestros derechos. A tal efecto, el 3 de febrero de este año, nuestro estudio
extendió dos autorizaciones de venta de titulos o laudas de lo señores:
Licenciado Atilio Villarroel y licenciado Oscar Bastoni ambos con residencia en
Buenos Aires Argentina.Estas dos personas en forma separada se están ocupando
del tema hace un tiempo, y los interesados son extranjeros, y comprarían
nuestros derechos a un valos no inferior a los 100.000 dólares por persona, unos
300.000 pesos argentinos, pagaderos por nuestro estudio en Buenos Aires
Argentina.
Estos nuevos arreglos extrajudiciales requieren prudencia, paciencia y tiempo,
ya que vamos a tener que relacionarnos con juristas internacionales para obtener
la justicia que queremos, no se olvide que estamos luchando contra el estado
brasileño que quiere quedarse con todo, no obstante DIOS nos dará la victoria
finalmente.Necesitamos tambien de su apoyo, su tranquilidad paciencia para poder
trabajar sin presiones de ninguna naturaleza, si Ud.no está de acuerdo con esto
puede retirar su documentación. Si Ud. fue presentado al juicio y su apoderado
abandonó el caso,júntese con nosotros que hasta que no vendamos los títulos, o
los estados brasileños o uruguayos nos indenmizen como corresponde no nos
detendremos.
CESIONES DE DERECHOS: Si Ud. está participando con nuestro estudio, le invitamos
a adquirir algunas de las 5.000 cesiones que tenemos.Sepa que la mayoría de los
herederos que tenemos no pagaron ningun dinero para participar, ahora que nos
encontramos en esta nueva instancia que necesitamos viajar y gastar dineros en
sellados y otros elementos legales, queremos vender un 10% de estas 5.000
cesiones del 30% cada una. Si Ud. no puede consiga alguien que pueda, es una
buena inversión con un gran fruto en el futuro. Los herederos que pudieron pagar
los gastos en ese tiempo, pagaron 350 dólares cada uno pero los que no pudieron
cedieron por este dinero el 30% de lo que cobren, cuando cobren (este 30%
equivale a unos 30.000 dólares).
Hoy estamos ofreciendo este 30% en el mismo valor, osea 350 dólares cada 30%.
Entonces el Estudio vende este 30% de lo que va a cobrar un heredero, que ya se
encuentra acreditado como tal,y Ud. puede comprar uno de estos 30% o más, hasta
500 de estas partes vendemos.Cada una de estas cesiones se firman y sella por
escribanos, y con el sello de agua del estudio Retamar.-
Para mayor información o envío de documentación, diríjase por correspondencia a
Estudio Retamar Racedo 840 Paraná Entre Ríos-3100-Argentina.Para giros, cheques
o transferencia a Felix Ernesto Retamar la misma dirección.Transferencias o
giros Banco Nación cuenta ahorro en pesoso Suc.Paraná, Nº 390002093-4, al mismo
nombre y dirección, puede girar tambien del exterior por WESTER UNION al mismo
nombre.Consultas telefónicas solamente de lunes a viernes de 12 a 14 hs. al
tel/fax: 0343-4310651, si llama del exterior marque 0054-343-4310651.-
ESTUDIO RETAMAR
Noticias para la Red
NOVIEMBRE DICIEMBRE 2005
HERENCIA DEL COMENDADOR
DOMINGOS FAUSTINO CORREA
VENTE DERECHOS HEREDITARIOS
Para tranquilidad de los señores herederos que depositaron su confianza en
nuestro estudio, queremos decirles que estamos en constante actividad esperando
lo que ya les hemos manifestado a cada uno. Por parte de nuestro estudio todo ha
sido hecho y terminado, faltan algunos elementos legales que los inversores
necesitan como garantía futura de su inversión. Queremos reiterar que hasta que
no lleguemos al final no cesaremos nuestro empeño y responsabilidad en este caso
ya que también nosotros somos herederos reconocidos en el proceso. Para que Ud.
sepa las personas que se encuentran trabajando con el Estudio son las
siguientes: 1- El Dr Videla a quién le hemos sustituído los poderes, se
encuentra como siempre junto a un grupo de colaboradores tratando de vender los
títulos.
2- Licenciado Atilio Villarroel de Buenos Aires con amplios poderes también del
Estudio para definir en Brasil y Uruguay la venta de los títulos, lamentamos en
estos días la pérdida física del Ingeniero Luis Camurano que hace unos días era
el enlace con los inversores allá en Brasil y Montevideo.
3- El grupo Bagistar S.A. de Asunción Parguay firmó con nuestro Estudio una
carta de intención para la venta de los títulos hereditarios a bancos de
Alemania, Holanda, y Inglaterra por un valor de 600 millones de dólares. La
documentación se encuentra depositada en un Banco internacional en Asunción por
la Escribanía interviniente. También el Estudio apoderó a este grupo para que
pueda negociar.
4-Se autorizó la venta de títulos a la empresa "Inversora Magalux S.A." con
oficinas en Londres y Madrid.
5- Se firmó un acuerdo de venta de títulos con la Internacional Global Trust de
Miami Florida. Estas cinco opciones de venta de títulos de la herencia Correa se
encuentra en plena vigencia. También estamos tratando de interesar a nivel
político para intentar presionar al estado brasileño para que reabra el proceso
e indenmice a los herederos. También existe la posibilidad de abrir el proceso
en otro lugar de Brasil, presentando allí nuevamente, la copia de bienes que
poseemos y los herederos correspondientes que coinciden con la relación
hereditaria que presentó la ultima inventariante.
El Estudio Retamar desde siempre se interesó en realizar algún negocio que
favorezca a los herederos.
*Entre 1984-85 El Procurador Pieczarka nos envió varias cartas ofreciendo
ciertas empresas Americanas interesadas en adquirir nuestros derechos, y en
noviembre de 1986, se hizo un convenio que luego no cumplió. (Pieczarka era
empleado del gobierno brasileño). *En 1987 un país africano se interesó en la
compra de títulos, para ello extendió su embajada en Buenos Aires un
certificado.
*El Dr. Simiao Pinto tramitó otro arrreglo extrajudicial con empresas americanas
y otra nación del Africa, para ello extendió certificados de compras en Octubre
y Diciembre de 1987, y Noviembre de 1988.
*En 1991 el Estudio Retamar acciona contra el Estado de Rio Grande Do Sul y para
ello apodera a la Dra. Karasck de Porto Alegre en el proceso Nº 586000770.
* En Agosto de 1993 el Estudio apodera al Dr. Claudemir Correa de Rio Grande
para presentarnos en todo lo relacionado al sucesorio Correa en los tribunales
de Rio Grande. *El ESTUDIO RETAMAR posee dos certificados extendidos por los
tribunales brasileños, donde se acreditra la participación del estudio en el
sucesoio del Comendador Domingos Faustino Correa. Uno habla de 3.500 personas y
otro de 5.000 personas habilitadas en el proceso. Todas ellas con sus respctivas
genealogías, provando el parentesco con la familia del Comendador.Presentando
documentos hasta del siglo 18. Y todas estas habilitaciones fueron sustituídas a
Abogados brasileños. Estos dos documentos están legalizados hasta por el
Consulado Argentino en Porto Alegre.
VENTA DE DERECHOS HEREDITARIOS: Cuando hablamos de un negocio extrajudicial, se
trata que alguien va a comprar nuestros derechos al margen de la parte judicial,
para ello pagará una suma de dinero determinada, y luego serán ellos los que
prosigan litigando, en este caso contra el estado brasileño. La gente inversora
exige toda la documentación probatoria del parentesco con la familia del
Comendador, y certificados de habilitación de los juzgados, en algunas de las
etapas de este intrincado sucesorio que se abrió y cerró en varias
oportunidades. También pueden ser hijos o nietos de los que fueron presentados
anteriormente. Los juicios del comendador Correa y su familia comenzaron antes
de 1870, cuando falleció en 1865 la esposa del Comendador doña Leonor, y desde
allí hasta ahora se han suscitado distintas instancias entre los herederos,
gobiernos, administradores y otros, abriendo y cerrando procesos.
Loa inversores exigen toda la documentación porque seguarmente abrirán en el
futuro en algun otro lugar de Brasil una nueva causa, ya que existen muchos
elementos legales que favorecen a los herederos. El mismo poder judiciario
admitió la existencia de bienes que presentó la inventariante y que dieron
origen al inventario actual, y ademas en base a ello, se aceptó la habilitación
de los herederos cobrando las taxas y costas procesales, y como dice la ley el
derecho de los herederos no prescribe, no caduca jamas. La ultima inventariante
del proceso presentó en 1973 casi 200 propiedades, las cuales todas ellas fueron
cuestionadas por el juez Lengler en 1982, un juez recién promovido, donde
declara la extinción del proceso sin importarle los herederos. Un fallo
político, en medio de un gobierno militar, y ademas totalmente contradictorio: "
NO HAY BIENES PERO LOS QUE HAY PASEN AL ESTADO" ademas se declara imcompetente
con los del Uruguay.
Este fallo fue muy sugestivo, contrario a los herederos el 100% y favoreciendo
como siempre al estado brasileño. Todos los bienes fueron objetados, aún los del
Uruguay, para los herederos los dueños de los bienes NO HAY NADA, pero si TODO
PARA EL ESTADO. Si los bienes fueron cambiados y puestos a otro nombre, si los
han usurpado o regalado el responsable es el estadoi, que permitió, que lo
dilató, que metió las manos, influyendo en los fallos de la justicia. Una
jussticia dependiente del estado, un fallo político, emitido en medio de un
gobierno militar.
Una apelación contestada en mayo de 1997 de Djalma Matos dice: "POR UNANIMIDAD
SE ADMITE LA ACCION RESCISORIA Y SE RECHAZA EL ARGUMENTO ESGRIMIDO(por el
estado)SOBRE LA DECADENCIA DE LOS BIENES" El fallo indica que los bienes podrían
hallarse en manos de terceros, quizas los herederos no podrán entablarle juicio
a estos, pero si recae sobre el estado brasileño toda la responsabilidad de
estos bienes.
Hay un caso muy conocido y es el del Presidente Getulio Vargas que en 1930 se
interpuso y no permitió la entrega de los bienes a los herederos diciendo que
los intereses del país serían perjudicados. Aqui podemos analizar lo siguiente:
¿Cuantos serán los bienes para que se perjudique un estado?¿ Como que no hay
nada, pero los que hay pasen al estado?. Totalmente absurdo, grotesco y fuera de
lugar. Un robo, una estafa y lo peor del caso que jueces de segunda instancia en
la Cámara apoyaron este fallo.
Sería importante que nuestros gobiernos nos apoyen. Hay muchos herederos
argentinos, paraguayos y chilenos que podrían interesar a sus respectivos
presidentes, al fin de obtener la justicia que corresponde y no ser estafados
por una justicia dependiente de un estado. En el caso nuestro interesamos en su
momento a las juntas militares, al Dr. Alfonsín, al Dr. Menem, pero no hubo
respuesta positiva de ellos. Sería interesante interesar en nuetsro país al Dr.
Kirchner ya que hay una buena amistad con el presidente Lula para que se nos
haga justicia.
Si Ud. fue presentado en el juicio y no tuvo mas respuestas consultenos al
tel/fax 0343-4310651, si llama del exterior 0054-343-4310651, atendemos de lunes
a viernes de 12 a 14 horas.Para enviar documentación: Estudio Retamar Racedo 840
Paraná Entre Rios -3100 Argentina, Giros, cheques o transferencia a: Felix
Ernesto Retamar la misma dirección. O puede transferir a caja de ahorro Banco
Nación en $ suc.Parana Nº 390002093-4.-
IMPORTANTE: Necesitamos que envie lo siguiente si no lo hizo anteriormente:
1-Ficha técnica, 2-Nueva dirección y nuevos telefonos, 3-Fotocopias del
documento 1ª y 2ª hoja, 4-Certificado de domicilio extendido por una autoridad,
judicial o policial.-
ESTUDIO RETAMAR
NOTICIAS PERIODISTICAS Y DE OTROS DE BRASIL
Tenemos algunos informes aparecidos en el diario "Folha de la Tarde" de Porto
Alegre despues de emitido el fallo del Juez Lengler. Estos informes están
firmados por Luciano Klockner y Carlos thompson. En uno de los parrafos habla el
Dr. Luis Niedezielski abogado brasileño, quien habilitó miles de herederos en
los tribunales de Rio Grande en la Herencia del Comendador Correa. El dice: "La
herencia del Comendador Correa existe, mas hay una fuerte presión que impide la
división de los bienes entre las personas habilitadas. El dice que hay predios
ocupados por el gobierno, y que estan asentados sobre las tierras que pertenecen
al sucesorio. Muchas estancias del comendador están en manos de estancieros y
grupos económicos. Cita por ejemplo el juzgado de Rio Grande, y dice que el
gobierno presiona a la justicia para que esta esquive el asunto, ya que no tiene
condición de provar la INAXISTENCIA DE BIENES. La prefectura de Rio Grande donó
centenares de lotes a entidades deportivas y culturales simplemente extropiando
areas del sucesorio y no efectuando el deposito correspondiente al valor
expropiado. Lo mismo ocurrioi con los Bañados de Taim y Santa Victoria del
Palmar declarados utilidad pública por el gobierno Federal. Este abogado acusa
tambien de otras incoherencias grotescas existentes en catastro Registro de
inmuebles de Rio Grande y de Pelotas donde no hay comprobación de dominio de
algunos lotes y otros donde constan como de propietario ignorado. Por todo esto
no tiene dudas sobre la existencia de poderosas interferencias y maniobras
contra el proceso.
Repecto a la sentencia del juez Lengler sigue diciendo este abogado brasileño.
El clasifica el fallo de maquiavélico pues tiene la pretención de desmerecer el
exhautivo trabajo realizado hasta ahora. Dice que la decisión del magistrado fue
insensible, en la medida que intento transformar el sucesorio en una comedia,
cuando es una realidad y que puede generar a corto o largo plazo un drama
colectivo, llevando todavia el sistema judicial brasileño al ridículo
internacional.
Sigue diciendo el Dr. Niedezielski, que al aceptar los tribunales, peteciones,
documentos de habilitaciones de millares de personas donde cobraban taxas y
costas procesales, el poder judiciario automáticamente admite la existencia de
bienes que dieron origen al actual inventario. De la misma forma afirma, que no
hay como prescribir el derecho de los herederos, sea por caducidad, o por la
usurpación de las propiedades. Una vez que el inventario comenzó a regir a
partir de 1973, y cuando existe un testamento jamas prescribe".
Sigue diciendo este abogado: " Otro hecho importante que los jueces no tuvieron
en cuenta es que el testamento fue hecho en la época del imperio, en plena
vigencia de la Ley de Filipinas ya que no existía el Codigo Civil. De esta el
Dr. sustenta la legitimidad del sucesorio y de los derechos de los menores, y en
conformidad con el testamento del comendador".
Respecto a los bienes dice este informe del diario Folha de la Tarde de Porto
Alegre ¿Cual es el verdadero monto de la fortuna del comendador Domingo Faustino
Correa? La respuesta es que ninguno sabe dar el valor, tratan de no despertar
todavia mas intereses en las personas.Extraoficialmente la valuación de las
propiedades esta entre 10 a 20 Trillones de Cruceiros. La nómina de los bienes
del comendador es muy extensa, algunas propiedades fueron vendidas por los
esclavos, compadres y amigos íntimos en pleno período de usufructo. De cualquier
forma las propiedades del comendador abrazan una vasta area de tierras en todo
el Rio Grande Del Sur y en Uruguay. Aquí en el estado(Rio Grande), existen mas
de 120 precios, amén de casa , departamentos,chacras y estancias en diversos
municipios gauchos como Pelotas, Bagé, Rio Grande, Dom Pedrito y Jaguarón. El
patrimonio compromete todavia estancias de 261.361.000 mts. cuadrados en Canudos
y dos Leguas con 43.500.000 mts.cuadrados en Taim. En el Uruguay fueron
inventariadas 52 estancias, siendo la mas grande la de Tacuarembo arrendada en
la época del estado nuevo al ex-presidente Joao Goulart. Estas tierras le
interesan especialmente al gobierno uruguayo, donde existe una caída de agua de
170 metros, que podria ser utilizada para generar electricidad.
Ademas de esto el inventario del siglo tiene comprobantes de deposito en dinero
y oro en diversos bancos de America del Sur, en Santiago Chile, Asunción
Paraguay, La Paz, Bolivia, Buenos Aires Argentina, Montevideo Uruguay y hasta en
agencias y bancos europeos.
INFORMACION
AGOSTO 2005
HERENCIA COMENDADOR
DOMINGOS FAUSTINO CORREA
FICHA TECNICA
NOMBRE Y APELLIDO
-------------------------------------------------------------------
DOMICILIO-----------------------------------------TEL:-------------------------------
Nº DOC.-----------------------FECHA
NAC.------------------LUGAR--------------------------------------
HIJO DE -------------------------------Y
DE---------------------------------------------------------------------
ABUELOS
PATERNOS-----------------------------------------------------------------------------------------
ABUELOS
MATERNOS----------------------------------------------------------------------------------------
¿EN QUE FECHA COMENZO SU PARTICIPACION?--------------PAGO LOS GASTOS------
¿CUÁNTO PAGO?--------------------¿CEDIO PARTE DE
DERECHOS?----------------------------
ENVIE FOTOCOPIAS DE SUS RECIBOS.
LEGALMENTE ¿qué está pasando? ¿qué pasó? Muchos de estos comentarios lo hemos
extraído del libro “MI TIO FAUSTINO EL COMENDADOR CORREA” libro que usted puede
adquirir al costo de 20 dólares, incluye el gasto de envío. Debido a que muchas
personas preguntan por la parte legal del sucesorio, cual es la posición de la
justicia de Brasil y Uruguay. Que ha pasado y qué está pasando ahora.
Anteriormente hemos analizado el tema. El Comendador Correa falleció en Río
Grande Do Sul, antes de fallecer dejó dos testamentos, uno en portugués para los
bienes de Brasil , y otro en castellano para los bienes del Uruguay. De acuerdo
a la ley (código de Fleitas) se tiene que definir en el lugar de su muerte, es
decir en los estrados judiciales de Brasil luego, mediante exhortos, en Uruguay.
Nunca puede definirse “como algunos opinan” primero en el Uruguay y después en
Brasil eso es ilegal. ( Nuestro estudio tiene los dos testamentos).
Inmediatamente del fallecimiento del Comendador muchas personas comenzaron a
reclamar todas las importantes tierras y propiedades tanto en Brasil como en
Uruguay. Este hombre, había juntado con su astucia y deseo de grandeza grandes
territorios y propiedades en varios estados de Brasil y una gran extensión en el
Uruguay. Algunas de las propiedades fueron en ese tiempo estancias, hoy son
ciudades, tal el caso de Santa Victoria Do Palmar, plazas, escuelas, hospitales,
y bancos son de la sucesión. Muchas personas quisieron comprar algunas de estas
propiedades y no se les permitió, porque se hallan en juicio. Todas las tierras
todavía están a nombre del causante, y los gobiernos tratan de desalentar por
todos los medios a los herederos. Ellos mismos han levantado personas al frente
del sucesorio para desanimar y confundir. Tal el caso del Procurador Pieczarka
de Brasil, quien nos engaño a nuestro Estudio y a otras personas, nos saco
dinero, nos estafo aduciendo y ofreciendo un negocio enexistente, lo mismo el
inventariante de Uruguay, Doctor Bernardo del Campo personeros estos de sus
gobiernos. Siempre esta gente escondieron la verdad, han informado a la opinión
publica mentiras, haciendo creer que todo esto es una estafa, una avivada de
algunos profesionales. Cuando se hizo la primera apelación en Porto Alegre,
había una lista de mas de 400 abogados solamente de Brasil, NADIE SE MUERE POR
NADA. Un escritor de renombre en Río Grande escribió un libro sobre la historia
del Río Grande Do Sul y hablaba sobre el Comendador, el mismo estado Brasileño
le confisco toda la publicación. Grandes intereses se han movido en todas las
épocas por esta herencia, en este momento no se si será la mas grande del mundo,
pero SI la mas complicada del mundo. Antes del año 1930 se abrió el testamento,
y se publicaron edictos y llamados a todos los herederos a presentarse en
Brasil, la mayoría eran de Entre Ríos y Brasil. Un tiempo, vino gente de Brasil
censando a los herederos. Lo que no se sabe es si tenían o no permiso de las
autoridades Argentinas. Al tiempo misteriosamente desaparecieron documentación
de los registros civil e iglesias. En la década del año 1980 la curia
metropolitana de Paraná, mando traer todos los libros que estaban en Nogoyá
porque de allí estaban faltando documentación. El cura párroco de allí denuncio
a dos mujeres que estaban cortando hojas de unos de los libros, y justamente se
trataba de partidas de apellidos Correa. En esos años también en el registro
civil de Paraná paso algo parecido, había hojas cortadas con hojas de afeitar o
algún elemento cortante muy filoso, que a partir de ese momento no se permitió
mas realizar mas los libros. (Mas detalles ud. Lo puede encontrar en el libro:
“MI TIO FAUSTINO EL COMENDADOR CORREA” ) En los años 1930 el Señor Rastellini
Retamar presentó al juicio a los herederos de la zona quedando todos ellos en el
tomo o volumen 39 de la justicia de la justicia brasileña de Río Grande Do Sul.
Cuando empezamos nosotros la investigación (año 1978 ), misteriosamente este
tomo, había desaparecido. Indagamos en toda la justicia sobre este volumen,
también en la Iglesia, nadie sabia nada. En los años 1938-39, dijeron que la
herencia se detuvo por la segunda guerra mundial sin embargo, se siguió
tramitando. Siempre el gobierno de Brasil trato de zafar de esta
responsabilidad. En los estrados judiciales de Río Grande se seguía trabajando.
Tal el caso de edicto del Juez Osvaldo Miller Barlem (1939), que por 120 días
cita a herederos del Comendador Correa, dice entre otras cosas: “De las
disposiciones testamentarias (es decir los bienes), de esta ciudad, y también
los del Uruguay” y tenemos otros edictos y documentación que prueban que la
sucesión no se detuvo, se informaba al mundo una cosa, y dentro ocurría otra. En
el tiempo que Rastellini Retamar se ocupó del sucesorio, dejó varios escritos en
forma de volantes y con la foto de muchos herederos, en uno decía como titulo:
“CONVENCIÓN JURÍDICA POLÍTICA ARGENTINA”, como subtítulo: “A LOS HEREDEROS DEL
SUCESORIO CORREA-RETAMAR Y AL PUEBLO ENTRERRIANO”, y luego decía: “como
presidente legal de la Convención Jurídica Política Argentina, cuyos miembros
suman varios centenares de ciudadanos argentinos en su mayoría entrerrianos que
trabajan tesoneramente porque sean repatriados los bienes dejados a sus
descendientes por el Comendador de Brasil Don Faustino Correa Retamar” (año
1937). En otro escrito hay un título muy sugestivo, dice: “ANTECEDENTES
HISTORICOS QUE LOS HEREDEROS DEL SUCESORIO CORREA RETAMAR AGREGAN EN EL JUICIO
RESPECTIVO RADICADO EN EL BRASIL, REPUBLICA ORIENTAL DEL URUGUAY Y REPUBLICA
ARGENTINA”, a continuación de este título están las genealogías de los herederos
extraídas de los primeros libros de la iglesia 1764-1796. En otro escrito (abril
1937) dice: “EL 24 DE MAYO DEL CORRIENTE AÑO SE REUNE NUESTRA CONVENCIÓN A FIN
DE OTORGAR PLENO PODER AL SUPERIOR GOBIERNO DE LA NACIÓN ARGENTINA QUE CONFORME
A DERECHO DEFENDERA LA HEREDAD LEGAL DEL SUCESORIO”. En otro muy interesante
presenta un retrato del doctor ROMUALDO RETAMAR y dice de El: “entrerriano
nacido en Nogoya, colaborador de Justo José de Urquiza y autor de la Convención
Constituyente del año 1853, falleció en Santa Fé el 29 de Agosto de 1905 siendo
Ministro de la Corte Suprema. Y a continuación dice: A LOS 30 AÑOS SE ABRIRA EL
TESTAMENTO CERRADO (1930) EXTENSIVO PARA LOS SANTAFESINOS Y ENTRERRIANOS. En el
fideicomiso interesa a la política de los Estados Unidos del Brasil, refiriendo
el testamento de Manuel Correa y Domingo Faustino Correa, a tal efecto
oportunamente se invitarán las altas autoridades del país para legalizar el
acto” ( año 1937).( nosotros revisamos en el Congreso de la Nación y no
encontramos nada). Toda esta información que hasta ahora tuvimos en reserva nos
habla del conocimiento de este sucesorio por parte del Estado argentino. Desde
el comienzo de nuestra gestión hubo reuniones, durante las juntas militares,
Alfonsín y Menem, recibieron ellos toda la información posible sobre el tema.
Quiero decirles también que las estancias más grande de Uruguay han estado en
poder de personas que fueron presidentes de la Nación Uruguaya. En el año 1973
la profesora Dalva Rodríguez Merenda es nombrada por el mismo gobierno de Brasil
como inventariante testamentera. El titular del estudio Retamar recibió cartas
de ella sobre el funcionamiento de su trabajo, una de ellas fechada el 2 de
octubre 1979, enviada desde la ciudad de Pelotas Brasil decía: “CON RESPECTO AL
FUNCIONAMIENTO DEL INVENTARIO DE LOS BIENES DEJADO POR EL EXTINTO COMENDADOR
DOMINGO FAUSTINO CORREA TENGO LA GRATA SATISFACCIÓN DE COMUNICARLE AL AMIGO QUE
SE ENCUENTRA EN FUNCIONAMIENTO, POSEYENDO YA EN NOMBRE DEL SUCESORIO UNA GRAN
FRACCION DE TIERRAS, DENOMINADA AQUI EN BRASIL “BANHADOS DE TAIM”, Y POR
CONSIGUIENTE ESTAMOS ESPERANDO LA LIBERACIÓN DE NUEVAS REINVINDICACIONES POR MI
DE LA JUSTICIS BRASILEÑA” A partir del año 1983 perdimos de vista a la
profesora, mucha gente se puso en contra de ella y la quisieron destituir, pero
nuestro estudio la apoyo y no permitimos que la destituyeran. Lo que si no la
volvimos a ver, recorrimos todos los lugares en Brasil donde ella vivía, pero no
supimos mas nada de ella.????????????? En Febrero de 1982 el juez Lengler de
primera instancia de Río Grande, dio un fallo adverso a los herederos, era mas
político que jurídica, además muy controvertido. Decía que no había bienes, pero
los que hay hacen al estado??? ¿HAY O NO HAY?, luego se declaraba incompetente
con los bienes del Uruguay. Muchos herederos apelaron las instancias siguientes
durantes muchos años, con recursos extraordinarios y acciones rescisorias, una
de ellas del grupo de herederos de Abdón Leone de Oliveira obtiene un fallo
favorable que dice: “ se admite la acción rescisoria, y se rechaza el argumento
esgrimido (por el estado) sobre la decadencia de los bienes” 19/05.97. Los
herederos no han cesado de intentar legalmente que se le reconozca la calidad
hereditaria y se reparta lo que le corresponde a cada uno. El diario Clarín del
18/12/99 decía: “CONFISCARÍAN TIERRAS EN BRASIL” “el gobierno de Brasil cree que
3.065 latifundistas no tienen títulos sobre una superficie que equivale a toda
centro América o, dos veces el territorio de Francia. Si estos dueños de la
tierra no prueban con títulos estas tierras serán expropiadas y repartidas en la
Reforma Agraria. Las tierras del Comendador Correa están bien documentadas,
siempre se pagaron los impuestos correspondientes, y si alguna de estas tierras
fueron vendidas o cedidas a terceros, el único responsable es el estado de
Brasil, quién deberá satisfacer a los herederos, que desde hace muchas décadas
están reclamado y siempre con evasivas y mentiras, se fueron desligando de estas
responsabilidades. Parecería que la intención del estado Brasileño, es quedarse
con todo. En el año 1973 el estado Brasileño designa oficialmente a la
inventariante y testamentera profesora Dalva Rodriguez Merenda, y designa
tambien como abogada oficial a la Doctora Alda Valdira de Santos de la Ciudad de
Pelotas. Alli se abre un nuevo ciclo donde miles y miles de Argentinos y de
otros Paises fueron presentados al juicio. Si el estado Brasileño, no estaba
dispuesto a pagar lo que corresponde, o algo, ¿por qué hizo este movimiento?
¿por qué acepto tanata gente si nunca iba a definir?. Nosotros pensamos que toda
esta gente que llego a los tribunales por este movimiento que hizo el gobierno o
la justicia, el despliegue de la informacion de los medios periodisticos de
alli, sumado todo esto a la espectativa animica de recibir algo que le
corresponde, ademas de todos los gastos que se originaron para presentarse
(partidas, legalizaciones, traduciones, abogados, etc) Los herederos, aquellos
que hicieron las cosas y probaron su calidad hereditaria, estarian en
condiciones de recibir por parte del estado Brasileño y Uruguayo una
indenmizacion, por lo menos a los extranjeros, ya que ha costado tambien llegar
hasta alli. Actualmente se esta realizando la "Reforma Agraria". El gobierno de
Lula esta usando una ley de 1988 ya que no hubo consenso en otra mas amplia.
Seguramente muchas de las tierras del comendador van a ser dadas dentro de esta
reforma agraria, donde cientos de miles de familias campesinas seran favorecidas
con estas tierras de la reforma. El gobierno Brasileño sera el primer favorecido
ya que toda esta gente trabajara y producira enormemente y el principal ganador
sera el estado. Para terminar queremos agregar reiterando lo que siempre se
dijo, la herencia del comendador es la mayor del mundo. A el se lo ha conocido
mas por su fortuna que por su nombre. Si juntamos toda la tierra de este hombre
obtendremos una franja de 1.000 km de largo por 800 de ancho (83 millones de
hectareas) y si fuesen 1 millon de herederos no dejarian de cobrar cada uno de
tres a cinco millones de dolares. Y si se tratara de una indenmizacion no puede
ser menos de UN MILLON DE DOLARES por persona. Esta herencia puede pagar toda la
deuda externa junta de todos los paises de America y todavia sobraria para
pagarle lo que corresponde a cada uno de los herederos que se han presentado al
juicio. Finalmente decimos, que en estos dias se suceden reuniones permanentes
para definir algun negocio extrajudicial en Montevideo, Rio de janeiro y Buenos
Aires. Los interesados estan aguardando situaciones legales en Brasil que les
favorezca en el futuro.No podemos afirmar que sera hoy, mañana, o pasado, porque
no depende de nosotros. Lo que si sabemos, que hay un momento, un dia especial,
ya establecido para terminar felizmente con esta herencia. Hay una frase biblica
en Habacuc 2:3, que dice: "AUNQUE LA VISION TARDARA AUN POR UN TIEMPO, MAS SE
APRESURA HACIA EL FIN, Y NO MENTIRA, AUNQUE TARDARE ESPERALO, PORQUE SIN DUDA
VENDRA, NO TARDARA". Para recabar informacion dirigase: en la web:
www.comendadorcorrea.com.ar Ademas ud. Puede llamar SOLAMENTE de lunes a viernes
de 12 a 14 horas al Tel/Fax: 0343-4310651 si llama del exterior marque
0054-343-4310651. Repito, estamos atendiendo SOLAMENTE de lunes a viernes de 12
a 14 horas. Para realizar giros y transferencias a nombre de FELIX ERNESTO
RETAMAR (solamente) RACEDO 840 PARANA ENTRE RIOS 3100 ARGENTINA. Giros
telegraficos del correo Argentino, o deposito en cuenta de ahorro Banco Nacion
sucursal Parana (en pesos) Nº 390002093/4 al mismo nombre y direccion. Si gira
del exterior use el WESTERN UNION al mismo nombre y direccion
PARA RECABAR LAS ULTIMAS INFORMACIONES DIRIGIRSE UNICAMENTE AL TEL/FAX:
0343-4310651 SI LLAMA DEL EXTERIOR 0054-343-4310651 SOLAMENTE DE LUNES A VIERNES
EN EL HORARIO DE 12 A 14 HORAS. ABSTENERSE DE LLAMAR LOS QUE NO SON CLIENTES DEL
ESTUDIO. ESTUDIO RETAMAR RACEDO 840 PARANA ENTRE RIOS 3100 ARGENTINA
Paraná 18 de Agosto de 2005
Sres. PAGINA 12
Sra. Andrea Ferrari
www.pagina12.com.ar
De mi consideración
Me dirijo a Ud. a los efectos legales de tomar la posición que me corresponde
sobre su apreciación y afirmación en el informe firmado por Ud. y publicado en
el diario Pagina 12 del domingo 17 de Julio de 2005.
En el informe Ud. insinúa y pretende tener una intención de mostrar a la opinión
pública que la Herencia Correa es una estafa. Yo le pregunto a Ud. ¿qué pruebas
tiene para afirmar eso? ¿Ud. Consultó a todos los profesionales que están en el
tema? Si Ud. Lo hizo como en mi caso indagando por teléfono desde su escritorio,
me parece que no es buen trabajo para un diario de renombre como es Pagina 12.
Ahora si Ud. Quiere hablar de estafa, yo le puedo decir quienes son los
estafadores.
Si alguien resultó estafado por supuesto que son los herederos pero no por los
profesionales que se ocuparon y ocupan actualmente del caso (aunque como en
todos los órdenes de la vida siempre hay alguno que desafina), pero los
estafadores siempre fueron en la Herencia Correa el Estado Brasileño y la
justicia Brasileña dependiente del mismo.
Si hablamos de fallo político, ilegal y contradictorio del Juez Lengler (juez
recién promovido en ese tiempo),. Y que dio un fallo adverso a los herederos en
1982, y que a partir de allí, el proceso se cerró y se archivó. Yo le pregunto a
Ud. si conoce porque la misma justicia de Río Grande Do Sul siguió recibiendo
habilitaciones de supuestos herederos muchos años después? Yo tengo en mi poder
habilitaciones firmadas y selladas con sello de agua del Juzgado de Río Grande
Do Sul de la década del 70, 80 y 90 entregados a mi persona por empleados de esa
justicia.
El gobierno brasileño en todas las épocas, cerró el proceso y lo volvía a
reabrir. El diario Folha de la tarde de Porto Alegre publicó lo siguiente el 8
de diciembre de 1984, con el título “EL INVENTARIO DEL SIGLO” y en un subtítulo
habla de los intereses que tiene el estado brasileño en esta causa, y dice entre
otras cosas: “En 1930 el proceso llegó a traer trastornos para el entonces
presidente de la república, Getulio Vargas quien impidió la entrega ( a los
herederos) de los bienes del Comendador entre los descendientes, alegando que
los intereses del país serían perjudicados”.
“Historiadores acentuaron que tal vez, Getulio tuvo razones bien fuertes para
adoptar tal medida pues estaría utilizando las propiedades del Comendador
Correa”, Y sigue diciendo este periódico: “ De aquí para alla el proceso tuvo su
funcionamiento paralizándose en diversas oportunidades, sufriendo toda suerte de
influencias políticas y económicas. El historiador Antonio Sousa Dias cuenta que
un juez que trató esta causa fue encontrado muerto sobre los autos del proceso,
posiblemente por haber profundizado mucho en el tema”. Podríamos llenar varias
páginas sobre este tema. Además cuando una causa se cierra, y hay bienes como en
este caso, y hay herederos también como en este caso, se debe reabrir en otra
parte y con otros jueces, porque la ley es clara: “EL DERECHO DE LOS HEREDEROS
NO SE PIERDE NUNCA”:
Eneste caso cuando el juez Lengler da un fallo desfavorable repito fue político
e ilegal y contradictorio porque decía :NO HAY BIENES PERRO LOS QUE PASAN AL
ESTADO? Este fallo es una verdadera estafa a los herederos y además se declaraba
incompetente con los bienes del Uruguay Contradictorio ¿HAY O NO HAY?.
Sra. ANDREA FERRARI ¿de donde saco Ud. que no hay bienes en Uruguay? Este mismo
juez se declara incompetente, quiere decir que hay algo La inventariante Dalva
Rodríguez Merenda puesta por el Estado de Brasil presenta en la fojha de bienes
del Comendador Correa, tres grandes estancias en el Uruguay, y ocupadas en estos
últimos años por las familias de tres ex presidentes: JOAO GOULART, TERRA Y
BORDABERRY.
Estos bienes fueron presentados por esta mujer y están o estaban en las fojhas
13434 en adelante donde se encuentra también allí, el testamento, toda la
familia del Comendador y también parte de sus bienes. Yo estuve en Uruguay y
frecuenté los juzgados y extraje de allí mucha documentación relacionadas con
los bienes del Comendador, el 22 de mayo de 1917 fue elevado el juicio al
juzgado del 2º turno, libro 22, folio 288, y luego con los años pasó al Juzgado
del Tercer turno de Montevideo.
Sra. Andrea Ferrari, le sigo preguntando: ¿POR QUÉ APOYA Y DA CREDITO A UNA
JUSTICIA INJUSTA, DEPENDIENTE DEL ESTADO? ¿CUÁLES SON SUS INTERESES EN ESTE
TEMA?????????????
No podemos ponernos a favor de una posición sino conocemos toda la verdad, Ud.
ha hecho eso, indagó por teléfono (por lo menos en el caso mío).El caso
Wattergatte tuvo su éxito por la prensa, porque ésta tenía las pruebas por la
denuncia que estaba haciendo, pero no podemos hacer una denuncia pública como lo
hizo Ud. sin reunir las pruebas correspondientes, porque por su actitud podemos
llegar a pensar que Ud. también tiene sus intereses en la sucesión Correa. No se
puede acusar sin pruebas, ni encerrar a todos en una bolsa, porque no todos
trabajamos igual, esto le puede costar a Ud. y su diario un gran dolor de
cabeza. Yo le invito a que venga a mi estudio y se sacie de la vedad después de
ello su veredicto.
Yo y mi familia ascendente conocieron el tema antes de 1930. En los últimos años
1928-29, la justicia brasileña emitió edictos para que se presentarán los
herederos, en esa oportunidad todos mis parientes fueron presentados en el
juicio, ellos estaban en el famoso volumen 39 que desapareció misteriosamente
del Juzgado, nadie sabe nada. Fíjese Sra. Andrea Ferrari quienes son los
estafadores. Luego de la década de los años 80-90 apareció en escena Stanislao
Pieczarka un procurador apoyado por el estado brasileño y que trabajó en la
Argentina engañando a muchos haciéndoles creer que eran herederos, y los
presentó en el Juzgado, pero nadie de ellos tenía su genealogía, si un juez
revisaba sus presentaciones tenía que descartarlos por no tener los árboles
genealógicos correspondientes. Luego este señor nos estafó a nosotros
presentándonos un arreglo extrajudicial inexistente y por el cual mi estudio
pagó miles de dólares.
El procurador brasileño mencionado y el uruguayo Bernardo del Campo fueron
empleados de sus gobiernos, para ellos trabajaron y crearon en muchas
oportunidades maliciosamente un clima de inseguridad y de estafa en la opinión
pública, de esta forma los herederos creen que no existe nada , que es un
cuento, y que alguien se aprovecha y los estafa. Esa fue la imagen que Ud. creó
en algunas personas con su informe, Ud. quiso decir que todos somos unos
estafadores. Espero que ratifique las mentiras, la mayoría de lo que Ud. afirma
es mentira, si Ud. viene a mi estudio se lo demostraré. ATTE
Felix Ernesto Retamar
Estudio de Genealogía
Domicilio particular Racedo 840-Paraná-E.Ríos 3100- tel. 043-310651-argentina
Fonte: http://www.comendadorcorrea.com.ar/comendador/web/nov_1104.htm
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